Como estamos longe de esgotar o património cultural de Cascais, desta vez fomos visitar o Palácio dos Condes da Guarda, também conhecido como a Casa dos Azulejos. Na atualidade, para além de dar sede aos Paços do Concelho, também alberga, no piso térreo, o Museu da Vila.
As duas Técnicas Superiores de Turismo que nos acompanharam explicaram a evolução deste edifício de dois pisos que, datando dos finais do século XVIII, foi ampliado sucessivas vezes ao longo do século XX, nomeadamente em 1918, com a junção de três edifícios distintos. A caraterística mais distintiva do edifício é a utilização de azulejos decorativos de Santos no exterior, nomeadamente de São Sebastião, Santo António, São Marcial, São Mateus, São Marcos Evangelista, São Jerónimo, São Lucas Evangelista e São João. Considera-se que se trata da maior coleção de azulejos deste tipo alguma vez aplicada nas fachadas de um único imóvel. Os mais antigos terão sido produzidos na Real Fábrica de Louça do Rato, em 1790. Uma fábrica de cerâmica, em Lisboa, fundada pelo Marquês de Pombal e que, entre 1767 e 1835, foi pioneira no fabrico de cerâmica moderna, nomeadamente de louça de mesa, em Portugal.
No primeiro andar há decorações em estilo neobarroco. Os trabalhos arqueológicos realizados, em 1992, na zona da entrada principal revelaram vestígios de ocupação por comunidades piscatórias entre os séculos XIII e XVII, acreditando-se que os terrenos eram utilizados para o fabrico e reparação de redes.
As primeiras informações escritas sobre a existência do palácio remontam ao final do século XVIII, durante as guerras napoleónicas, quando a casa foi escolhida pelo governador de Cascais para albergar o almirante da marinha britânica Sir Charles Cotton. Em 1810, a propriedade foi vendida a João Lopes Calheiros de Menezes, que aí se instalou. Em 1860, quando um dos seus herdeiros recebeu o título de primeiro Conde da Guarda, a casa passou a ser conhecida como Palácio dos Condes da Guarda. Em 1918, o edifício foi adquirido pelo advogado Herlander Ribeiro, que pretendia utilizá-lo como hotel e casino. No entanto, estes planos não se concretizaram e em 1932 o edifício foi vendido à Câmara Municipal de Cascais.
Depois desta interessante visita os participantes retornados aos seus carros parqueados no parque Marechal Carmona, partiram para uma Caça ao Ovo da Páscoa que acabaria no Parque Urbano da Ribeira dos Mochos onde almoçaram.
No fim da refeição os Ovos foram entregues aos três primeiros classificados.
RALLY-PAPER (Classe única) |
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Class. |
Sócios |
Pontos Respostas |
Pontos Tempo |
Penal. Tempo |
Pontos |
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1º |
Tiago Lousada |
1.700 |
200 |
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1.900 |
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2º |
João Baguinho |
1.600 |
100 |
----- |
1.700 |
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3º |
Manuel Jorge |
1.300 |
50 |
----- |
1.350 |
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4º |
Raul Almeida |
900 |
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300 |
600 |
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Descl. |
Excesso de tempo |
António M. Pereira José Gil Pedro Forte |
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Não participaram |
Isabel Tinoco J. Gouveia Fonseca |
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